Bem-Vindos!

Ter vocês aqui comigo é muito gratificante, espero dividir este espaço da melhor forma possível para que possamos enriquecer nossos diálagos sobre a Educação e as mídias disponibilizadas.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Ser professor

"Ser Professor...
Ser professor é ser artista
malabarista,
pintor, escultor, doutor,
musicólogo, psicólogo...
É ser mãe, pai, irmã, avó,
É ser palhaço, bagaço...
É ser ciência e paciência...
É ser informação.
É ser acção,é ser bússola,
é ser farol.
É ser luz, é ser sol.
Incompreendido? ...Muito.
Defendido? Nunca.
O seu filho passou?...
Claro, é um génio.
Não passou?
O professor não ensinou.
Ser professor
É um vício ou vocação?
É outra coisa...
É ter nas mãos
o mundo de amanhã.

Amanhã.
Os alunos vão-se...
E ele, o mestre, de mãos vazias,
Fica com o coração partido.
Recebe nova turmas,
Novos olhinhos ávidos de cultura
E ele, o professor, vai despejando
Com toda a ternura, o saber,
a orientação
Nas cabecinhas novas que amanhã
Luzirão no firmamento da pátria
Fica a saudade
A amizade.
O pagamento real?
Só na eternidade."

sábado, 6 de agosto de 2011

“Contextualizando a mudança da teoria à prática”

Desenvolvo uma prática dialógica com meus alunos? Ouço suas idéias, dúvidas, curiosidades?
• Quais são as estratégias que utilizo e/ou considero que podem ser úteis para estabelecer um ambiente de livre expressão que favoreça o diálogo? De que forma as tecnologias podem auxiliar nisso?
Nas minhas aulas é indispensável o diálago com a turma, por trabalhar com disciplina teórica como História, sempre estamos trabalhando temáticas que nos levam a uma diversidade de temas e o diálago é a chave para democracia em sala. Há momentos em que realmente viajamos, de um extremo ao outro ou seja é como se botássemos em práticas os “links” da vida, cada click em um aluno, uma página nova!
Procuro sempre, fazer os alunos interagir em sala de aula, exercendo o papel de mediadora para que através do diálago possamos ter um melhor desempenho em sala. São inúmeros os recursos que podemos utilizar na escola, no entanto na minha, o que temos dispostos e uso frequentemente são as revistas (CHC para Crianças, História, gibis...), aparelho de som e TV. Sentimos muito neste momento, a ausência do Laboratório de Informática.
As tecnologias,entre outros recursos escritos, audiovisuais podem ajudar muito a relação professor/aluno, ensino/aprendizagem, no entanto é o diálago e o companheirismo que fazem qualquer metodologia ser mais proveitosa.

Entrevista:Pedro Demo aborda os desafios da linguagem no século XXI

Pedro Demo aborda os desafios da linguagem no século XXI

Pedro Demo é professor do departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB). PhD em Sociologia pela Universidade de Saarbrücken, Alemanha, e pós-doutor pela University of California at Los Angeles (UCLA), possui 76 livros publicados, envolvendo Sociologia e Educação. No mês passado esteve em Curitiba para uma palestra promovida pela Faculdade Opet, e conversou com o Nota 10.

O tema de sua palestra é “Os desafios da linguagem do século XXI para a aprendizagem na escola”. Quais são os maiores desafios que professores e alunos enfrentam, envolvendo essa linguagem?

A escola está distante dos desafios do século XX. O fato é que quando as crianças de hoje forem para o mercado, elas terão de usar computadores, e a escola não usa. Algumas crianças têm acesso à tecnologia e se desenvolvem de uma maneira diferente - gostam menos ainda da escola porque acham que aprendem melhor na internet. As novas alfabetizações estão entrando em cena, e o Brasil não está dando muita importância a isso – estamos encalhados no processo do ler, escrever e contar. Na escola, a criança escreve porque tem que copiar do quadro. Na internet, escreve porque quer interagir com o mundo. A linguagem do século XXI – tecnologia, internet – permite uma forma de aprendizado diferente. As próprias crianças trocam informações entre si, e a escola está longe disso. Não acho que devemos abraçar isso de qualquer maneira, é preciso ter espírito crítico - mas não tem como ficar distante. A tecnologia vai se implantar aqui “conosco ou sem nosco”.

A linguagem do século XXI envolve apenas a internet?

Geralmente se diz linguagem de computador porque o computador, de certa maneira, é uma convergência. Quando se fala nova mídia, falamos tanto do computador como do celular. Então o que está em jogo é o texto impresso. Primeiro, nós não podemos jogar fora o texto impresso, mas talvez ele vá se tornar um texto menos importante do que os outros. Um bom exemplo de linguagem digital é um bom jogo eletrônico – alguns são considerados como ambientes de boa aprendizagem. O jogador tem que fazer o avatar dele – aquela figura que ele vai incorporar para jogar -, pode mudar regras de jogo, discute com os colegas sobre o que estão jogando. O jogo coloca desafios enormes, e a criança aprende a gostar de desafios. Também há o texto: o jogo vem com um manual de instruções e ela se obriga a ler. Não é que a criança não lê – ela não lê o que o adulto quer que ele leia na escola. Mas quando é do seu interesse, lê sem problema. Isso tem sido chamado de aprendizagem situada – um aprendizado de tal maneira que apareça sempre na vida da criança. Aquilo que ela aprende, quando está mexendo na internet, são coisas da vida. Quando ela vai para a escola não aparece nada. A linguagem que ela usa na escola, quando ela volta para casa ela não vê em lugar nenhum. E aí, onde é que está a escola? A escola parece um mundo estranho. As linguagens, hoje, se tornaram multimodais. Um texto que já tem várias coisas inclusas. Som, imagem, texto, animação, um texto deve ter tudo isso para ser atrativo. As crianças têm que aprender isso. Para você fazer um blog, você tem que ser autor – é uma tecnologia maravilhosa porque puxa a autoria. Você não pode fazer um blog pelo outro, o blog é seu, você tem que redigir, elaborar, se expor, discutir. É muito comum lá fora, como nos Estados Unidos, onde milhares de crianças de sete anos que já são autoras de ficção estilo Harry Potter no blog, e discutem animadamente com outros autores mirins. Quando vão para a escola, essas crianças se aborrecem, porque a escola é devagar.

Então a escola precisa mudar para acompanhar o ritmo dos alunos?

Precisa, e muito. Não que a escola esteja em risco de extinção, não acredito que a escola vai desaparecer. Mas nós temos que restaurar a escola para ela se situar nas habilidades do século XXI, que não aparecem na escola. Aparecem em casa, no computador, na internet, na lan house, mas não na escola. A escola usa a linguagem de Gutenberg, de 600 anos atrás. Então acho que é aí que temos que fazer uma grande mudança. Para mim, essa grande mudança começa com o professor. Temos que cuidar do professor, porque todas essas mudanças só entram bem na escola se entrarem pelo professor – ele é a figura fundamental. Não há como substituir o professor. Ele é a tecnologia das tecnologias, e deve se portar como tal.

Qual é a diferença da interferência da linguagem mais tecnológica para, como o senhor falou, a linguagem de Gutenberg?

Cultura popular. O termo mudou muito, e cultura popular agora é mp3, dvd, televisão, internet. Essa é a linguagem que as crianças querem e precisam. Não exclui texto. Qual é a diferença? O texto, veja bem, é de cima para baixo, da esquerda para a direita, linha por linha, palavra por palavra, tudo arrumadinho. Não é real. A vida real não é arrumadinha, nosso texto que é assim. Nós ficamos quadrados até por causa desses textos que a gente faz. A gente quer pensar tudo seqüencial, mas a criança não é seqüencial. Ela faz sete, oito tarefas ao mesmo tempo – mexe na internet, escuta telefone, escuta música, manda email, recebe email, responde - e ainda acham que na escola ela deve apenas escutar a aula. Elas têm uma cabeça diferente. O texto impresso vai continuar, é o texto ordenado. Mas vai entrar muito mais o texto da imagem, que não é hierárquico, não é centrado, é flexível, é maleável. Ele permite a criação conjunta de algo, inclusive existe um termo interessante para isso que é “re-mix” – todos os textos da internet são re-mix, partem de outros textos. Alguns são quase cópias, outros já são muito bons, como é um texto da wikipedia (que é um texto de enciclopédia do melhor nível).

Qual a sua opinião sobre o internetês?

Assim como é impossível imaginar que exista uma língua única no mundo, também existem as línguas concorrentes. As sociedades não se unificam por língua, mas sim por interesses comuns, por interatividade (como faz a internet por exemplo). A internet usa basicamente o texto em inglês, mas admite outras culturas. Eu não acho errado que a criança que usa a internet invente sua maneira de falar. No fundo, a gramática rígida também é apenas uma maneira de falar. A questão é que pensamos que o português gramaticalmente correto é o único aceitável, e isso é bobagem. Não existe uma única maneira de falar, existem várias. Mas com a liberdade da internet as pessoas cometem abusos. As crianças, às vezes, sequer aprendem bem o português porque só ficam falando o internetês. Acho que eles devem usar cada linguagem isso no ambiente certo – e isso implica também aprender bem o português correto.

O senhor é um grande escritor na área de educação, e tem vários livros publicados. Desses livros qual é o seu preferido?

Posso dizer uma coisa? Eu acho que todos os livros vão envelhecendo, e eu vou deixando todos pelo caminho. Não há livro que resista ao tempo. Mas um dos que eu considero com mais impacto – e não é o que eu prefiro – é o livro sobre a LDB (A Nova LDB: Ranços e Avanços), que chegou a 20 e tantas edições. É um livro que eu não gosto muito, que eu não considero um bom livro, mas... Outros livros que eu gosto mais saíram menos, depende muito das circunstâncias. Eu gosto sobretudo de um livrinho que eu publiquei em 2004, chamado Ser Professor é Cuidar que o Aluno Aprenda. É o ponto que eu queria transmitir a todos os professores: ser professor não é dar aulas, não é instruir, é cuidar que o aluno aprenda. Partir do aluno, da linguagem dele, e cuidar dele, não dar aulas. O professor gosta de dar aula, e os dados sugerem que quanto mais aulas, menos o aluno aprende. O professor não acredita nisso, acha que isso é um grande disparate Mas é verdade. É melhor dar menos aulas e cuidar que o aluno pesquise, elabore, escreva - aprenda. Aí entra a questão da linguagem de mídia: a língua hoje não é dos gramáticos, é de quem usa a internet. Então a língua vai andar mais, vai ter que se contorcer, vai ser mais maleável.

Então o professor gosta de dar aulas deve mudar esse pensamento?

É um grande desafio: cuidar do professor, arrumar uma pedagogia na qual ele nasça de uma maneira diferente, não seja só vinculado a dar aulas. A pedagogia precisa inventar um professor que já venha com uma cara diferente, não só para dar aulas e que seja tecnologicamente correto. Que mexa com as novas linguagens, que tenha blog, que participe desse mundo – isso é fundamental. Depois, quando ele está na escola, ele precisa ter um reforço constante para aprender. É preciso um curso grande, intensivo, especialização, voltar para a universidade, de maneira que o professor se reconstrua. Um dos desejos que nós temos é de que o professor produza material didático próprio, que ainda é desconhecido no Brasil. Ele tem que ter o material dele, porque a gente só pode dar aula daquilo que produz - essa é a regra lá fora. Quem não produz não pode dar aula, porque vai contar lorota. Não adianta também só criticar o professor, ele é uma grande vítima de todos esses anos de descaso, pedagogias e licenciaturas horríveis, encurtadas cada vez mais, ambientes de trabalho muito ruins, salários horrorosos... Também nós temos que, mais que criticar, cuidar do professor para que ele se coloque a altura da criança. E também, com isso, coloque à altura da criança a escola – sobretudo a escola pública, onde grande parte da população está.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Etapas da Atividade 2.6: Formação Continuada

1. O que você entende por formação continuada?
2. Qual a finalidade de uma formação continuada?
3. Que procedimentos podem ser tomados diante de um educador que não se capacita?
4. Que influência uma formação continuada pode exercer na prática pedagógica?
5. O que a formação continuada pode mudar no cotidiano da sala de aula?
Respostas:
1) São cursos contínuos de aperfeiçoamento para que o profissional se mantenha atualizado ao mesmo tempo em que possa interagir com outras áreas de trabalho (interdisciplinaridade). Torna-se uma condição permanente de aprendizagem para o desenvolvimento pessoal, cultural e profissional . Nestes cursos, os professores tem a oportunidade de expor seus problemas, elaborar e modificar procedimentos de ensino. Temos a oportunidade de buscarmos desenvolver metodologias de trabalho e enriquecê-las através da troca de experiências não só com profissionais capacitados como entre colegas. Com isso, promovendo mudanças pessoais e profissionais que aperfeiçoarão o processo ensino-aprendizagem.
2) Levar o aperfeiçoamento do profissional de modo que este tenha alternativas de crescimento pessoal, intelectual e do docente, abrange perspectivas individuais e coletivas. Especificamente, pelos índices de colaboração e interação entre os profissionais da classe e sua flexibilidade em partilhar experiências, desenvolver e conhecer novas habilidades que favoreçam o campo escolar.
3) Um educador que não busca se capacitar ele torna-se negligente não só consigo mesmo, mas, com o próximo, que por sua vez no papel de aluno será o maior prejudicado. Ao abraçarmos a causa de professor-educador, nos tornamos “pais” e para estes não existe tempo para decidirmos quando se estacionar, é para toda vida, no caso do educador, para toda sua vida letiva.
4) As influências são precisamente positivas! Um professor que se preocupa em fazer cursos de formação contínua, estar enfatizando o compromisso que fez com a educação e consigo mesmo. Na prática pedagógica, podemos inovar, desenvolver metodologias que estimulem o aluno a realizar atividades e consequentemente, teremos resultados satisfatórios no processo avaliativo. Tudo tem respaldo, investir em instrução para um professor é investir em um futuro promissor, crer que só a educação é capaz de fazer o mundo melhor.
5) Hoje temos sensibilidade para entender que ser professor é estar sempre em construção, no entanto se estamos em construção, procuraremos nos adequar ao novo aluno, as novas tecnologias, as mudanças no pensamento sócio-cultural. Buscando compreender estes avanços, levaremos para sala de aula recursos metodológicos que, estimularão nossos alunos a assimilar e procurar novas fontes de conhecimento e em recíproca, alcançar mudanças significativas para educação, com qualidade, responsabilidade e sem grandes sacrifícios.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Veja o que dirão nossos alunos

Aluno sempre tem uma desculpa esfarrapada para não fazer tarefas, que tal essa?

Navegando...


Não encontrei dificuldades em acessar o “portal doprofessor”, aliás, encontramos neste uma grande diversidade de  recursos que só vem acrescentar e disponibilizar possibilidades de conhecimento ao professor. Navegar a deriva nos instiga descobrir conhecimentos e possibilidades de ampliá-los  de livre e espontânea vontade, deixando-nos confortavelmente no papel de aluno, versus professor.

Disutindo o Hipertexto


O Hipertexto é um recurso muito apropriado para a representação de informações no computador pelas seguintes razões: permite a divisão de temas em textos ou trechos coerentes e curtos, facilita a compreensão do usuário, é de fácil acesso a referência para outras partes do texto ou a para outros textos, totalmente independentes. Isto cria uma característica própria de leitura da informação que, após um curto processo de adaptação, passa a ser intuitivo para o usuário, que se refere a esta leitura como ``navegação''. Navegar na internet torna-se fácil e enriquecedor para qualquer pessoa por ter em suas mãos um vasto número de conhecimentos que as melhores bibliotecas do mundo não devem oferecer em tão fácil disposição.
O hipertexto vem auxiliar o ser humano na questão da aquisição e assimilação do conhecimento, pois tal como todo cérebro humano, ele não possui uma estrutura hierárquica e linear, se caracteriza como uma forma de organização em rede. Ao acessarmos um ponto determinado de um hipertexto, conseqüentemente, outros que estão interligados também são acessados, no grau de interatividade que necessitamos.
Para alguns estudiosos, o hipertexto é uma estrutura interativa de apresentação que possui três componentes principais: uma base de dados textual; uma rede semântica entre diferentes unidades temáticas e ferramentas informáticas. Sua navegação é baseada em elementos gráficos conhecidos por ícones, que interligam-se à base de dados, à rede semântica e às unidades temáticas através de um mecanismo conhecido por link.